Thursday, September 06, 2007

Simplesmente / Simplemente

Normalmente pongo en esta página sólo aquello que yo escribo, que escribe algún buen amigo o que está muy ligado conmigo desde hace tiempo; no obstante, en esta ocasión quiero compartir esta maravilla de poema de Bernardo Furtado. Me disculpo por no ofrecer una traducción al español, tal vez luego lo haga; creo que es bastante comprensible para los que no tienen conocimientos de la lengua lusitana.


Simplesmente...
Deliciar-se com cada sensação não-científica,
Ignorar possíveis improbabilidades,
e deixar-se seduzir pelos leves pensamentos,
pelo desajuste temporal,
o sentido que tem alcance divino,
Aquele momento infinito,
o pássaro pousa sob o ar,
nem sobe nem desce,
nada acontece.
Momento único de abrir todas as portas,
se deixar dominar,
permitir a troca frenética livre,
ser invadido pelas levas de visões surreais,
durante todo aquele ínfimo detalhe de segundo.
E num contínuo, se alternar entre estes
momentos,
usufruindo de cada enlevo que brota.

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